terça-feira, 25 de agosto de 2009

Somos Sudakas II


Esta iniciativa pretende gerar espaços de reflexão crítica ante os processos de integração latino-americana e as políticas de desintegração; a fim de expor as sensações pessoais e coletivas, re-significando assim, as identidades e os sensos de pertencimento e resistência dos países latino-americanos.

Antecedentes:

Estes encontros surgiram em Bogotá Colômbia, orientados pelo Colectivo Red-acción. Após levaram essa iniciativa para La Paz Bolívia (outubro de 2008), na Assembléia Permanente de Direitos Humanos. Esse coletivo, em parceria com a Casa Aberta (SP), abriu um primeiro espaço de discussão: “Somos Sudakas I” em 12 de junho de 2009.

Convite:

Convidamos tod@s @s interesa@s para expressarem suas sensações e sua “latinoamericanidade” através da presença, de escritos, poesias, ensaios, desenhos, filmes, documentos e documentários, comida, música, dança, performance, instalações, instrumentos, e qualquer expressão que queira interagir.

Programação:
Domingo 30 de agosto

10h: Desayuno
• Construção do mural: “Nuestro norte es el sur”
• Atividade: “Tecer uma nova suramérica”
• Jogos do mundo

12h: Almoço com filmes

15h: Charlas!! Debate-papo
• Impunidade, direitos humanos e restauração social na A. Latina
Hector Guerra Hernández (Chile)
• Trabalho livre e trabalho escravo na A. Latina
Carlos de Alameida Toledo (Brasil)
• Intervencionismo, integração, movimientos sociais e resistência.
Ximena Rivera Bryón (Colômbia) (Casa Aberta e Red-acción)

A noitinha: Sarau Sudaka
Todos nos!!!!

Um comentário:

  1. Lágrimas de Areia

    Lá estava ela, triste e taciturna.
    Testemunha de efêmeros conflitos,
    Com um olhar perdido no tempo,
    Não exigia nada em troca
    A não ser um pouco de atenção.

    Sentia-se solitária, oca,
    Os homens admiravam-na pelos seus dotes.
    As crianças, em sua eterna plenitude,
    Admiravam-na muito mais além...
    ... Mais humana!

    De sua profunda melancolia
    Lágrimas surgiram.
    Elas não umedeceram o seu rosto,
    Mas secaram o seu coração,
    O poço da alma,
    Aumentando cada vez mais
    A sua sede.

    Lá ela permaneceu; estática, paralisada!
    Esperando que o vento do norte a levasse
    Para bem longe dali!

    O dia começou a desfalecer.
    Seu coração, outrora seco e vazio,
    Agora pulsava em desenfreada arritmia.
    Desespero!
    A maré estava subindo...

    Em breve voltaria a ser o que era:
    Um simples grão de areia.
    Quiçá um dia levado pelo vento,
    Quiçá um dia... Em um porto seguro.


    Do livro (O Anjo e a Tempestade) de Agamenon Troyan

    SKYPE: tarokid18
    TWITTER: @episodiocultura

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late!!!