terça-feira, 28 de julho de 2009

sarau sarau


autodestruição, gozo, regurgito de. uma rede de (auto)reconhecimento mútuo que se rompe, os fluxos de caio fernando abreu invadindo esse texto
como não julgar. permitir-se a fragilidade, o desgosto por um si mesmo que nos é imposto garganta adentro a ponto de fazer parte de nosso peito
ou parecer que faz
a destruição da ilusão de falar em nome de todos, de que há uma tradição cultural e artística em contínua evolução, a ser constantemente superada
e superá-la é uma vitória do ego
o cânone e a fama são a ausência de eros na arte, ou o sequestro do eros que ela mobiliza
confusão de potência com poder, vida com reconhecimento, fragilidade com fraqueza
- Viva a fragilidade!
Viva

quando eu te encontro tudo parece outro
o instante, o tempo, o desejo
o mundo se torna outro
o mundo se torna


pensei que a saída da crise era ficar forte. ledo engano: a crise era a força

eu quero vender a porra do meu orgulho. alguém quer comprar?

“não cesse suas preces...”


sabado 1
a partir das 17h leitura do livro de glaucus.
pra repartir as poesias.
pra dar tchau pra um lindo.
traga sua vida.

cinema nomade


partilhando nossas vidas e nossas referencias.

Assistiremos aos filmes Os Mestres Loucos e Eu, um Negro, de Jean Rouch.
Sinopse
O cineasta e etnólogo Jean Rouch fez quase todos os seus 120 filmes na África, aonde chegou aos 24 anos como engenheiro de estradas. Rouch põe em xeque as noções de ficção e realidade. Sobre Eu, um Negro, rodado na Costa do Marfim, ele diria: Sabia que iríamos mais fundo na verdade se, em vez de termos atores, as pessoas interpretassem a própria vida. O filme segue um grupo de amigos que vive de biscates. Aceitando a proposta de Rouch, cada um imaginou ser um personagem, inventou uma história, encenou-a pela cidade e depois, assistindo às cenas captadas (sem som), recriou as falas que havia improvisado. O tempo não desfez em nada a força desse filme. Tampouco amenizou o impacto de Os Mestres Loucos, rodado em Gana. Num cruzamento desconcertante de religião, história e individualidade psíquica, o filme mostra uma seita cujos membros, em transe, personificam figuras do colonialismo inglês. No auge do ritual de possessão um animal é sacrificado e comido pelos "mestres loucos" - trabalhadores imigrantes que logo retomarão seu cotidiano sem mistério. São 26 minutos em que não despregamos os olhos da tela.
Ficha técnica
Título Original: Moir, un noir, FRA, 1958, Cor, 72 '/ Les maîtres fous, FRA, 1955, Cor, 26'
Como sempre, após a sessão haverá um debate sobre a obra, do ponto de vista do pensamento nômade.

A Escola Nômade de Filosofia é um movimento de pensamento livre, desvinculado de qualquer institucionalidade, seja de princípio racional, moral ou religioso. É um movimento que apreende o pensar como potência de acontecimento e criação, livre de qualquer fundação pela Forma.

esse evento é fruto de uma busca... consequencia de encontros que resultaram uma grande potencia de vida e morte.
os moradores da kasa tem o intuito de compartir a vida expor questoes trocar experiencias.
entre amores de lobo, exposiçoes a fragilidade, rompimento com a realidade, crises com a arte, e "coisas da vida" nos deparamos na presença de luiz fugant(gerador de potencia a partir da realidade-existencia. ou um filosofo) que em certo momento foi(esta sendo) de grande influencia na vida de alguns dos habitantes desse espaço nomade. esse bruxo é um louco da escola nomade. foi convidado a gerar fluxos na kasa. sugerio o cinema nomade. e acá estamos.
viva.

sexta 31
a partir das 20h
pça sto epifanio, 275, vila indiana.

escolanomade.org
okupaixaocasaberta.blogspot.com

terça-feira, 14 de julho de 2009

de BH para SP



domingo nove e meia...
a mais de um ano e meio um grupo de amigos que adora brincar de ativismo pira
em atravessar o cotidiano cinza da babilônia e propor uma okupaÇ@o(reapropriaÇao)
do espaÇo publico.
como eles dizem:
É uma fera ensandecida e indomável (encontro) mensal, anticapitalista, horizontal e autônomo. Vem criando um local de convívio, festividade e alegria nas ruas, fazendo possível a troca de experiências, informações, materiais, técnicas, bactérias (e olhares!)

esse encontro rola em Belo Horizonte todo primeiro domingo do mes em baixo do Viaduto Santa Tereza... e aq em SP estamos na onda de okupar a praça Elis Regina q ta passando por um momento de muita produtividade, principalmente por conta de um projeto megalomaniaco q vai sacar a praça pra atender demandas progrecistas(mais contreto, carro, destriçao.)

tudo isso ta sendo fruto da vivencia dos manas de BH na kasa... nesse caminho de tecer relaçoes... sabe

bom...
vai ser no dia 19 de julho
a partir das 9h30
começando com um pic-nic(leve rango pra partilhar!!!)
feira gratis(agente vai levar roupas e sapatos do bau de dadivas da kasa!)
musika livre(leve instrumentos!!)
jogos do mundo(aqueles mesmo!)
depois... quando tiver dando umas 13h30 vai rolar a transmiçao da radio varzea
com bate-papo sobre AI-5 digital, obrigatoriedade do diploma de jornalismo, radio livre, e a cena autonoma de BH.

meus amores, venham pirar!!

d9emeia.tk
okupaixaocasaberta.blogspot.com

quarta-feira, 8 de julho de 2009



autonomia e diversão

a casa aberta é extençao da praça - já que a rua nao é mais publica, mas dos carros.

A praça vem como espaço de convivência. de encontros. de troca na diversidade. e é nesse
espaço que vamos nos reunir para jogar.

o jogo como celebração. como ritual a cerca das relações. tendo a partilha e a convivência como base para relações mais sinceras e diretas, sem intermédio ou dependência de Estados ou de políticas pseudo-públicas .

a partir do momento em que nos abrimos para as pequenas relações deixamos de ser adversários, e voltamos a ser colaboradores.
retomada do espaço público como campo para os afetos.
para que todos espaços sejam, mais que públicos, livres.

a atividade na praça é fruto do encontro da proposta de jogos colaborativos de Ivan, representante da ALEA, e das práticas de moradia e vida livres da casa. essa primeira atividade é apenas um primeiro elo dessa parceria, que pretende construir, junto à comunidade local, um parquinho aberto com brinquedos e jogos na frente da ocupação, implantando no espaço físico da casa sua proposta de ser extenção da praça.

a ALEA é a sigla de associação de ludobus euro-amerindia, que tem por objetivo a recuperação dos espaços públicos e favorecer o encontro das pessoas e o intercambio inter-cultural através dos jogos dos 5 continentes.

jogos do mundo Na Praça Sto. Epifânio, 275

sábado, dia 11 de julho. a partir das 14 horas

Vila Indiana. próx à entrada Vila indiana da USP
e da casa do Norte na Corifeu