terça-feira, 28 de julho de 2009

sarau sarau


autodestruição, gozo, regurgito de. uma rede de (auto)reconhecimento mútuo que se rompe, os fluxos de caio fernando abreu invadindo esse texto
como não julgar. permitir-se a fragilidade, o desgosto por um si mesmo que nos é imposto garganta adentro a ponto de fazer parte de nosso peito
ou parecer que faz
a destruição da ilusão de falar em nome de todos, de que há uma tradição cultural e artística em contínua evolução, a ser constantemente superada
e superá-la é uma vitória do ego
o cânone e a fama são a ausência de eros na arte, ou o sequestro do eros que ela mobiliza
confusão de potência com poder, vida com reconhecimento, fragilidade com fraqueza
- Viva a fragilidade!
Viva

quando eu te encontro tudo parece outro
o instante, o tempo, o desejo
o mundo se torna outro
o mundo se torna


pensei que a saída da crise era ficar forte. ledo engano: a crise era a força

eu quero vender a porra do meu orgulho. alguém quer comprar?

“não cesse suas preces...”


sabado 1
a partir das 17h leitura do livro de glaucus.
pra repartir as poesias.
pra dar tchau pra um lindo.
traga sua vida.

Um comentário:

  1. boa sorte na atividade
    saudades no medio vertiginosa confusion de Paris

    saudades do quintal e de todos meus hirmaos de lutta

    forza e coragem

    um aprendiz de okuppa

    Ivan

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late!!!